A recente volatilidade nos mercados não deixou que as quedas que também aconteceram fossem significativas, pelo que o mercado continuou a subir e a desafiar, para espanto, um grande numero de participantes.
As obrigações a 30 anos nos Estados Unidos viram as taxas ter a maior subida semanal dos últimos 3 anos, tendo chegado a tocar nos 6,74%. Os aforradores em obrigações, ou seja todos os que compram este instrumento para rendimento, vão ter uma surpresa desagradável este mês quando receberem o seu extracto e virem a desvalorização do activo. Este não é no entanto um dos instrumentos utilizados pelos participantes do TopInvestor. Estes quando negoceiam produtos de divida fazem-no exclusivamente nos futuros.
A taxa de inflação continua inócua de acordo com os dados, mas esta taxa não leva em consideração nem a energia nem os produtos agricolas, e estes como se tem visto têm subido. O trigo fez o seu valor mais alto dos últimos 11 anos enquanto a procura da generalidade dos produtos agricolas faz-se sentir no milho, algodão, soja, café.
Portugal tem esta semana, 2 participantes nos 3 primeiros lugares a nivel mundial do WTI. Manuel Leguinha está com 221% de valorização da carteira e mantém-se totalmente investido em titulos como Barclays, BP, Fortis, Glaxo, Mishubishi, Prudential, Rentokil, RBS, Unilever, acreditando na continuação da subida. A única posição que fechou foi a Honda. Estes são ganhos portanto não realizados e sujeitos às oscilações do mercado. Na terceira posição a nivel mundial outro Portugês, Manuel Gerivaz. A sua estratégia é claramente a exposição a titulos da Asia e do sector energético. Tal como Leguinha, Manuel Gerivaz está totalmente investido e tem em carteira Nippon Oil, Kubota, China Unicom, Sinopec, Petro China, Valero, Exxon entre outros.